fusão binocular e espirutualismo: O que você precisa saber

A técnica de fusão binocular não tem uma relação direta com conceitos espirituais como o estado vibracional, o terceiro olho, o despertar espiritual ou a Kundalini, mas alguns praticantes e estudiosos de áreas espirituais podem tentar correlacioná-las de maneiras metafóricas ou simbólicas, em busca de uma compreensão mais profunda da percepção e da consciência.

Aqui estão algumas ideias de como as práticas de fusão binocular podem ser associadas a esses conceitos espirituais, embora essas associações não sejam cientificamente comprovadas:

1. Estado Vibracional

O estado vibracional é um conceito da espiritualidade, especialmente nas práticas de projeção astral e fenômenos relacionados ao corpo energético. Ele se refere à sensação de "vibração" que ocorre em estados alterados de consciência. Alguns praticantes acreditam que, ao focar ou "cruzar" os olhos, como na fusão binocular, eles podem alterar sua percepção e atingir um estado mais elevado de consciência, talvez até relacionado ao despertar espiritual ou experiências extracorpóreas.

A técnica da fusão binocular, que implica em observar imagens de forma diferente para criar uma nova percepção (3D), pode simbolicamente ser vista como um processo de ampliar a percepção da realidade e "ver além" do que está visível ao olho físico, o que pode se alinhar com a ideia de despertar para uma maior "vibração" ou percepção espiritual.

2. Terceiro Olho

O terceiro olho é um conceito central em várias tradições espirituais, como o hinduísmo e o budismo, relacionado à glândula pineal e à capacidade de perceber realidades além das dimensões físicas. A ideia é que, ao ativar o terceiro olho, a pessoa passa a ter uma percepção espiritual mais profunda, sendo capaz de "ver" coisas que não são visíveis aos olhos físicos.

A fusão binocular, que exige o cruzamento dos olhos ou um foco específico, poderia ser interpretada como uma metáfora para a ativação de um "olho interno" ou da capacidade de perceber uma realidade além da percepção ordinária. Assim, algumas pessoas podem associar a prática de estereogramas ou a fusão binocular a uma forma de treinar o "terceiro olho", ou a abertura de um campo de percepção mais expandido.

3. Despertar Espiritual

O despertar espiritual envolve a transformação da consciência para perceber uma realidade mais ampla e profunda, muitas vezes além das limitações do corpo físico e da mente racional. A fusão binocular, por sua natureza de criar imagens tridimensionais a partir de uma percepção aparentemente comum (2D), pode ser vista como uma metáfora para o processo de "despertar" espiritual. Assim como um estereograma revela uma imagem oculta quando visto da forma correta, o despertar espiritual implica a revelação de uma realidade mais profunda que estava oculta à percepção comum.

4. Kundalini

A Kundalini é uma energia espiritual que, de acordo com várias tradições esotéricas, reside na base da coluna vertebral e pode ser "despertada" para subir ao longo dos chakras. Esse despertar de Kundalini pode levar a um estado alterado de consciência e a uma percepção expandida da realidade.

Embora a fusão binocular não esteja diretamente ligada ao processo de ativação da Kundalini, algumas correntes espirituais podem ver a prática como uma forma simbólica de abrir os canais de percepção, similar ao que ocorre quando a energia da Kundalini é despertada, fazendo com que a pessoa experimente uma visão mais ampla e profunda da realidade.

Conclusão

A técnica de fusão binocular, embora tenha uma base científica e psicológica sólida relacionada à percepção visual, é frequentemente associada ao campo espiritual e metafísico por algumas correntes esotéricas, que buscam ampliar a percepção humana além dos limites físicos. Para essas pessoas, o processo de "ver além" (ao desfocar o olhar ou cruzar os olhos) pode ser visto como uma metáfora para o despertar da percepção espiritual ou a ativação de energias mais sutis, como a Kundalini ou o terceiro olho.

No entanto, é importante notar que essas associações não têm base científica, mas são uma forma de interpretar a técnica de fusão binocular no contexto de práticas espirituais e de expansão da consciência.